Thursday, February 14, 2008

RENASCER...

Há muíto que as lágrimas soletram os céus, e a chuva cai sobre as ruas desertas
colhendo pedras soltas de calçadas sem manchar a sombra, ou o significado delas.
Há muito que a morte está cansada no limite esparso de um nevoeiro caído no silêncio
do teu corpo inebriado pela simplicidade fecundada pela luz, ou pelos orgãos inexistentes.
Lugares, repousos, transparências, vozes que gritam fins... espero mais de ti, ou de mim,
um tempo que nos acompanha lado-a-lado como uma confidência que principia um sentido
diferente do medo que não imagino inventar, onde tudo é contaminoso pelo destino que não
acredito. Não, pensar em ti- é um tom despedida... lembrar-me, é o meu renascimento.

Luís Mendes

1 comment:

... said...

Um grande abraço...!

patrick wolf