Thursday, April 12, 2007



BAND OF HORSES



Everything All the Time é o 1º album de estreia deste grupo norte americano de pop indie de seatlle, um som envolvente que traz o que melhor se faz no mundo na Musica alternativa, um album A nao perder....

Wednesday, April 11, 2007




Sound of Silver - LCD Soundsystem
They love New York James Murphy e Tim Goldsworthy regressam com som ainda mais refinado. Brilhante.
Depois do namoro com o gigante Nike em «45:33», tema pensado para acompanhar «joggers» durante três quartos de hora e distribuído através do iTunes, Sound of Silver, o segundo álbum dos LCD Soundsystem, apresenta-se em toda a sua glória ao mundo. Com a edição de LCD Soundsystem, em 2005, James Murphy e Tim Goldsworthy sintetizaram todas as mudanças de eixo de inspiração que a nação indie já vinha a ensaiar há algum tempo.
LCD SOUNDSYSTEMSound of SilverDFA/EMI Nova Iorque era, realmente, «the place to be» e a mistura daquilo a que correctamente chamaram «record collector rock» (Can, Talking Heads, Liquid Liquid…) com o grave pulsar da música feita para dançar resultou numa vibrante cena que, no entanto, raramente se estendia convincentemente para lá dos formatos funcionais para DJs, os maxis. Sound of Silver pode, por isso mesmo, ser o primeiro «magnum opus» desta geração específica.No último tema deste álbum, «New York I Love You, But You’re Bringing Me Down», Murphy canta «New York you’re perfect, please don’t change a thing» e «New York I love you, but you’re freaking me out» num tom que se encaixa perfeitamente na «tradição» iniciada por Lou Reed em «Perfect Day» e que os Beastie Boys prosseguiram com To The 5 Boroughs – declarações de amor a uma cidade que é tão imaginada como real. James implora «take me off your mailing list/for kids that think it still exists» com pleno sentido de humor – mas igualmente de forma sentida. Mais do que uma carta de amor, esta canção (e este álbum) é uma carta de desencanto, com a dose certa de dualidade de sentimentos, abandono e política. Em «North American Scum», James Murphy afirma ironicamente «for those of you who still think we’re from England/we’re not, no» e de alguma forma somos atirados directamente para as entranhas do CBGBs em 77 ou 78. Esse é o ponto forte de Sound of Silver: a forma como se evoca o espírito de uma certa Nova Iorque combativa da era punk, pois claro, mas ao mesmo tempo se investe fundo num puro hedonismo dançante. Equilíbrio perfeito. Talvez o pormenor que faltava em LCD Soundsystem e que agora é esculpido ao pormenor, com ritmos sintetizados, «cowbells», baterias reais, camadas de verniz analógico dos sintetizadores e faíscas de guitarras. Sound of Silver tem alma e estilo, conteúdo e forma, ideias e grooves. Tem rock. E tem disco-sound.
Rui Miguel Abreu, Sexta, 23 de Fevereiro às 14:48

Monday, April 9, 2007


Mediaeval Babes e um grupo que nos faz viajar no tempo , nos transporta para a idade medieval , o tempo dos reis e das rainhas , das lendas e dos dragoes, um album magnifico com vozes encantadoras e couros angelicos, um trabalho notavel....

Saturday, April 7, 2007


A história é muito simples e não difere de muitas outras. Duas raparigas conhecem-se numa viagem de comboio entre Vermont e Nova Iorque e descobrem gostos partilhados e desejos comuns – formar uma banda unicamente à base de teclados. As duas decidem começar a ensaiar. Mais tarde junta-se uma terceira, formando assim as Au Revoir Simone.O resultado visível desde então são dois registos: o primeiro, "Verses of Comfort, Assurance and Salvation", um mini-albúm editado o ano passado, apresentava as credenciais e as coordenadas em que este trio pretendia navegar. Pop electrónico, vozes celestiais, melodias frescas e primaveris e atmosferas que oscilam entre a melancolia dos Air, a inocência dos Lady & Bird e a celebração dos Postal Service e dos Stereolab.'The bird of music' dá sequência ao disco de estreia, mas a evolução e definição da sonoridade das Au Revoir Simone é bem visível. Um som mais trabalhado, menos minimalista e com maior apelo à dança.A Primavera está aí... as Au Revoir Simone regressam na melhor altura.

Patrick Wolf “The Magic Position”Para Patrick Wolf a pop é hoje em dia a mais libertadora das músicas. E nesse ponto não há dúvidas ao escutar o seu terceiro álbum. The Magic Position é um álbum pop como há muito não se ouvia. Pop com três letras. Grandes. Pop luminosa, mas tão garrida quanto frágil, linguagem de ensaio aqui posta ao serviço do retrato de um ano numa vida, confissões pessoais feitas canções naquele que não só é o melhor disco do jovem músico inglês até à data como representa mais um dos pedaços de música que 2007 registará entre o seu melhor. Pop, sem dúvida. Mas não reduzamos The Magic Position a um rótulo que ultimamente tem andado por mãos erradas. Mais que no inquieto Lycanthropy e no sublime Wind In The Wires, onde, respectivamente o músico revelava a sua infinita versatilidade nas fontes e, mais tarde, uma busca de requinte e rigor nas formas, o novo disco mostra um Patrick Wolf tão capaz da experiência traçada como quem navega à vista desarmada, como da arte da busca da perfeição. Alternando a efusiva vitalidade melodista de um Accident & Emergency (single de avanço de ostensiva festividade pop, revelada para espanto geral, ainda em 2006), Get Lost ou do próprio tema-título com episódios de implosão para piano, cordas e palavras (entre os quais o arrepiante Magpie, dueto com Marianne Faithfull ou o não menos belo Augustine), Patrick Wolf toma The Magic Position como purga pop para um ano de eventos, certo sendo que da terapia parece ter nascido um homem mais feliz que o que havíamos conhecido nos dois primeiros discos. Felicidade que não abafou o sentido de perigo que assume ao insistir numa cuidada construção de cenários e personagens, vidas ficcionadas que usa para contar os seus dias. Certo parecendo ser que, mesmo ciente de estar para já fechado num carrossel de cores vivas, um espírito mais tranquilo habita estas canções com vontade de se mostrar tão perfeitas quanto possível. E nelas encontramos nós um raro pedaço da melhor arte pop dos dias que correm.

Wednesday, April 4, 2007


Banda- beseech- Banda de ghotic metal sueco - ja Os vi ao vivo grande banda
Erik Molarin - vocals
Lotta Höglin - vocals
Robert Vintervind - guitar
Manne Engström - guitar
Jonas Strömberg - drums
Mikael Back - keyboard
Daniel Elofsson - bass guitar

Discografia
... From A Bleeding Heart (1998)
Black Emotions (2000)
Souls Highway (2002)
Drama (2004)
Sunless Days (2005)

patrick wolf